Eu fotógrafa

Uma das minhas maiores paixões é  a fotografia. Adoro registrar os momentos, paisagens, os detalhes de tudo que vejo, a forma como vejo... a beleza das coisas mais simples, da natureza, das pessoas... Esse desejo de segurar os instantes, de guardar na memória, de compartilhar minha forma de ver o mundo...  tudo isso veio crescendo de uns anos para cá. 
É certo que vivemos uma época onde a imagem tem cada vez mais força. A tecnologia está mais próxima das pessoas, tem um monte de gente se descobrindo fotógrafo ultimamente... Mas o mais legal é que por mais fotógrafos que existam, cada visão fotográfica é única. 
Eu acho que sempre fui muito exigente comigo mesma. Muito crítica. Eu amo fazer muitas coisas e acredito que tenho talentos bem variados dentro dessa área mais artística. Mas sempre tive dificuldade em me assumir como fotógrafa, ou uma escritora, uma compositora ou uma cantora... fico sempre me escondendo por trás de uma espécie de capa de admiradora, de amadora, talvez para não começar a dar a cara a tapa, não colocar a mão na massa de verdade e correr atrás dos meus objetivos.  Enquanto isso vejo tanta gente que começou às vezes até com uma certa desvantagem em relação a mim, mas que não teve medo e começou a batalhar por seus sonhos e vem conquistando seu lugar ao sol, aprendendo cada vez mais e alcançando reconhecimento. 
Nessas horas sempre me lembro daquela parábola de Jesus sobre o senhor que distribuiu talentos a seus servos, conforme a capacidade de cada um. (Mateus, 25. 14-30) A parábola ensina que Deus nos dá muitas coisas (dons, capacidades, oportunidades...) para multiplicarmos em nossas vidas. Um dos servos do senhor da história se preocupou apenas em conservar o talento que recebeu, enterrando-o, mas não o fez multiplicar. Por isso seu senhor não ficou satisfeito, pois por menor que seja o talento recebido, sempre é possível fazê-lo frutificar.
Sempre tenho medo de estar desperdiçando os dons que Deus me deu. Tenho uma tendência a me comparar às vezes com outras pessoas, muitas vezes já profissionais experientes. Fico achando que meus dons podem ser medíocres perto do dessas pessoas. Mas medíocre é a covardia de não se arriscar, não evoluir, não buscar ter essa experiência, esse aprendizado e chegar lá. A excelência, o sucesso, o reconhecimento não vêm para quem fica de braços cruzados, apenas assistindo quem faz as coisas acontecerem. 
Em 2014 eu fiz o curso de fotografia no SENAC, mas  não comecei a fazer nada com isso porque não tinha uma câmera boa e estava sem condições financeiras de investir... até que este ano meu marido me deu uma câmera de presente de aniversário. Agora não há mais desculpas. Hora de arregaçar as mangas!!!! Meu plano é criar minha marca, fazer um site, cartões de visitas, página no facebook e perfil no instagram para divulgar meus trabalhos. Preciso ainda investir em alguns materiais mas o mais importante já tenho! Em breve apareço para contar as novidades! Torçam por mim!!!
(via pinterest)

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