Nosso vício, o smartphone.


Atire a primeira pedra quem ainda não se rendeu aos viciantes smartphones. Ter a internet ao alcance das mãos, em qualquer lugar onde estejamos, é realmente algo magnífico. É tão prático trocar aquela mensagem rápida pelo whatsapp, dar aquela conferida no facebook, postar aquela #selfie no instagram,  que passamos a andar com esses aparelhos nas mãos o tempo todo, sendo quase impossível esquecê-los por mais tempo dentro da bolsa. Acabamos sendo atraídos por aquela telinha touch screen com tamanha frequência, como se fosse um hábito natural, quase involuntário. Algo que fazemos até sem sentir e muitas vezes em momentos no mínimo inadequados. 

Tenho visto muitas reflexões sobre o assunto. Talvez as pessoas estejam começando a perceber que toda essa tecnologia pode nos aprisionar mais do que libertar, apenas devido à forma como estamos utilizando esses recursos. É maravilhoso estar conectado com tudo e todos que nos interessam, independentemente da distância que nos separa. É muito legal poder compartilhar em tempo real as coisas importantes (ou não tão importantes assim) que acontecem na nossa vida. Mas é lógico que pra tudo é necessário um equilíbrio. E é justamente esse equilíbrio que vem faltando. 

E aí, o que acontece? Num mundo onde parece que está todo mundo sendo cada vez mais treinado para olhar apenas para o próprio umbigo, os smartphones parecem contribuir para acentuar essa atitude egocêntrica. Parece que é natural deixar as pessoas falando sozinhas, não olhar mais nos olhos uns dos outros, fazer as refeições com o celular ao lado do prato, ignorar o que está acontecendo bem ali, ao vivo e a cores, no ambiente no qual estamos. Pode ser muito chique andar com um celular de última geração nas mãos, mas muito mais chique e elegante é ter educação. Não vamos esquecer! 

Além dessa questão básica, esse vício ainda ocasiona sérios problemas de concentração e aí acabamos rendendo menos da metade do que poderíamos render em nossas atividades do dia a dia. Trabalhos, estudos, relacionamentos, tudo fica prejudicado. Vale a pena fazer uma autocrítica e tentar equilibrar as coisas. Por uma vida mais livre e com mais gentileza. :)

Imagem: The Sartorialist


Comentários

Thayse Stein disse…
Eu acho que é uma ferramenta muito importante para nos comunicarmos e experimentarmos outras coisas, mas, acho que não dá pra substituir por momentos "ao vivo", sei lá, eu acho que sei usar e tem horas que esqueço o celular, deixo ele de lado.


Beijos
Brilho de Aluguel

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