À moda antiga - uma homenagem ao dia do escritor (dia 25 de julho)

Estou quinze minutos atrasada! Ontem foi o dia do escritor. Neste momento em que começo a escrever são meia noite e quinze minutos do dia 26. Tinha pensado em fazer uma homenagem. Afinal, realmente admiro quem é escritor. Os bons, é claro. Certamente existe uma diferença entre escrever bem e ser escritor. Um escritor de verdade conhece muito bem suas ferramentas, as palavras. Ele sabe brincar com elas, usando-as de uma forma que foge ao óbvio, envolvendo o leitor de uma forma única. Trata-se de um dom, um presente. Mas é claro que pode ser sempre aperfeiçoado e estimulado. Imagino o prazer que deve ser escrever um livro. Concluir uma boa história e folhear cada página com o orgulho de ter feito um bom trabalho. Mas não só de livros vive um escritor. Quantos nem assim se consideram, no entanto, dependem da escrita quase tanto quanto de ar. Através dela se expressam quase como transpiram. E assim se pegam procurando aflitos por qualquer pedaço de papel e qualquer coisa que risque para assim não sufocar. E ofegantes vão colocando pra fora o pensamento que agita, a ideia que faz vibrar, o sentimento que transborda, a imaginação que aflora, o acontecimento do dia. Às vezes, reservados, escrevem para eles mesmos. Mas geralmente o escritor quer mesmo é "gritar" o que foi escrito. Espalhar suas palavras ao vento... para que semeem outros terrenos. E assim ele espalha conhecimento, emoção, devaneio, fantasia... Não é maravilhoso?
Hoje em dia o computador virou a principal ferramenta dos escritores. Mas acho poética a imagem da velha máquina de escrever. E aquele barulhinho que ela faz. Tá bom que não é nada prática, mas ainda tem quem não abra mão desse objeto que já virou uma antiguidade. Reuni algumas imagens bem lindas e inspiradoras para ilustrar esta singela lembrança ao dia do escritor. 






<3

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